domingo, 12 de junho de 2011

SEMANA DO MEIO AMBIENTE DA E. E. M. SÃO FRANCISCO DA CRUZ – 06 a 10 de Junho de 2011.

A E. E. M. São Francisco da Cruz promoveu na semana do meio ambiente transcorrido no período de 06 a 10 de Junho de 2011, caminhadas pela cidade, palestra sobre a temática nos turnos da tarde e noite e oficinas de reciclagem no Laboratório de Ciencias.
Turno Manhã (06/06/2011).
A caminhada com o turno da manhã foi coordenada pelos professores: Prof. Clairton Freitas, Professor Coordenador da Área Ciencias da Natureza(PCA); Prof. Silvana Farias, Professora do Laboratório de Ciencias, também contamos com apoio do Conselho Escolar na presença da Prof. Rosângela e representante de pais do Conselho, Fatinha; também nos estendeu apoio a Secretaria de Educação de Cruz, cedendo um carro de som e a presença da Coordenadora Ambiental do Muicípio, Valdirene Cruz; Secretaria de Meio Ambiente de Cruz, com a presença da Prof. Maria José, o Pró- Cidadania de Cruz nos acompanhou na caminhada promovendo a segurança e organização no trânsito.
Os alunos selecionados pelas lideranças de sala observado o critério, afinidade com a temática meio ambiente, de todas as turmas, realizaram a caminhada pelas ruas da cidade com faixas e cartazes, chamando atenção da população a respeito da responsabilidade que cada um de nós devemos ter para com a preservação do meio ambiente, ou seja, uma simples mudança de hábito, foi cobrado da população; reciclagem do lixo, desenvolvimento sutentável e consumo consciente, para que haja uma geração diminuída de resíduos sólidos.
Os alunos culminaram a caminhada com uma parada no centro da cidade para exibição e leitura de cartazes, apresentação de poesias e paródias, construídas pelos prórpios alunos para a população presente, em seguida, todos retornaram a escola e foi feita a exposição dos cartazes nas galerias da mesma.
Turno Tarde(06/06/2011).
A tarde foi realizada uma palestra com a Prof. Maria José de Farias que representou a Secretaria de Meio Ambiente na escola, na conversa com os terceiros anos A e B da tarde foi apresentado ações da secretaria, atividades da secretaria na semana do meio amiente, também foi discutido a participação do município na edição de certificação do selo verde, foi informado que as ações dos munícipes e principalmente das entidades públicas (visto que é de obrigação destas entidades dar exemplos de educação ambiental), ajudam na certificação do selo municipal. Também foi exposto para os alunos os projetos A3P (Agenda Ambiental na Administração Pública) e Con-Vida, ambas são ações ambientais que a escola se compromete a realizar com toda comunidade escolar. No final foi sorteada camisas entre os alunos participante do momento e encerrado com uma mensagem de reflexão a todos presentes.
Turno Noite (06/06/2011).
A noite foi realizada um momento com as turmas de terceiros anos, este momento foi coordenado pelo Prof. Clairton Freitas e a Prof. Valdirene Cruz.
No encontro foi abordado as seguintes temáticas: Ações humanas que agridem ferozmente o planeta como; produção de resíduos sólidos, desmatamento, poluição das águas entre outros. Também foi apresentado para os alunos a polêmica por trás da reforma do código florestal e a Nova Lei sobre resíduos sólidos, Política Nacional de Resíduos sólidos.
A professora valda apresentou para os alunos o projeto A3P: que propõe uma mudança de hábito na administração pública. No final do encontro foi sorteado entre os alunos uma camisa com a chamada da semana do meio ambiente 2011 no estado do ceará.
Durante a semana acontece com alunos dos três turnos oficinas de reciclagem de papel, coordenado pelo Prof. Noé, professor do laboratório de ciências, com o objetivo de desenvolver habilidades e conscientização entre os alunos monitores e que estas sejam desenvolvidas em sala de aula, sendo os próprios alunos referências na sala em relação a atitudes que desenvolvam sustentabilidade ambiental, estes monitores ficarão atentos na sala sobre o desligamento de aparelhos elétricos, lixo da sala de aula, dando exemplos e cobrando dos colegas para colocá-lo na lixeira entre outras atitudes que são comuns na escola. O papel produzido na oficina será usado na impessão das provas dos alunos monitores, no terceiro bimestre, com incentivo para estes e que continuem o projeto na escola e até mesmo em suas comunidades.
O laboratório de ciências também desenvolve projetos que respeitam o meio ambiente promovendo o desenvolvimento sustentável, como: Reciclart, Natcor, Urticida, Sabão Ecológico e Horta escolar, sob a coordenação dos professores, Silvana Silveira, Noé Vasconcelos e Glayson Albuquerque.
O professor de geografia João Filho vem desenvolvendo um projeto com os alunos do 1º ano da manhã sobre lixo com o seguinte tema, Reciclar é um luxo, tendo como objetivo identificar e desenvolver nos alunos e em suas comunidades a conscientização quanto as questões ambientais, e resgatar à construção de sua cidadania plena, fazendo o aluno perceber-se como sujeito responsável e transformador do meio em que vive. Período da execução do projeto 06/05/2011 a 06/06/2011,e envolverá várias atividades como : visita ao lixão da cidade, palestras, pesquisas na internet, exposição de cartazes entre outras.

Turno Manhã.













Turno Tarde.










Turno Noite.



domingo, 5 de junho de 2011

População mundial: já somos 7 bilhões

A população mundial pode chegar à marca dos 9 bilhões até 2045. O planeta vai conseguir sustentar tanta gente?

Por Robert Kunzig
Foto de John Stammeyer






Estados Unidos
Um grupo de recém-nascidos em 1º de setembro de 2010 descansa no Hospital Winnie Palmer, em Orlando, a segunda maternidade mais movimentada do país.

Certo dia no outono de 1677 na cidade holandesa de Delft, Antoni van Leeuwenhoek, um mercador de tecidos que se supõe ter servido de modelo para dois quadros de Johannes Vermeer - O Astrônomo e O Geógrafo -, saiu da cama, interrompendo de repente o que estava fazendo com sua mulher, e correu para a mesa de trabalho. Os tecidos permitiam a Leeuwenhoek ganhar a vida, mas o que o fascinava mesmo era a microscopia.

Leeuwenhoek possuía uma lupa minúscula e poderosa, feita por ele mesmo. Na Real Sociedade de Londres, sábios ainda estavam tentando comprovar a alegação anterior de Leeuwenhoek, segundo o qual havia milhões de "animálculos" invisíveis em uma única gota d’água de um lago e até mesmo no vinho francês. Agora ele tinha algo mais constrangedor a relatar: o sêmen humano também estava repleto daqueles animálculos. "Às vezes mais de um milhar", escreveu, "em uma quantidade pequena de material como um grão de areia." O holandês observou seus próprios animálculos nadando de um lado para outro, impulsionados por sua longa cauda.

Depois disso, Leeuwenhoek ficou obcecado. Embora a lupa lhe proporcionasse acesso privilegiado a um universo infinitesimal jamais visto, ele dedicou um tempo descomunal a examinar os animálculos hoje conhecidos como espermatozoides. E, curiosamente, foi o líquido seminal que extraiu de um bacalhau que o inspirou, quase por acaso, a tentar calcular a quantidade máxima de pessoas que poderiam viver na Terra.

Ninguém na época tinha a menor ideia, pois os censos eram raros. Leeuwenhoek, então, partiu da estimativa de que cerca de 1 milhão de pessoas viviam na Holanda. Recorrendo a mapas e noções de geometria esférica, ele calculou que a área terrestre habitada do planeta era 13 385 vezes maior que a da Holanda. Era difícil imaginar o planeta todo mais densamente povoado que o próprio país, que na época já parecia bastante apinhado. Portanto, sua conclusão triunfante foi a de que a Terra não poderia abrigar mais que 13 385 bilhões de pessoas - número até que pequeno se comparado às 150 bilhões de células espermáticas presentes em um único bacalhau! Esses cálculos singelos e otimistas, segundo o biólogo Joel Cohen, no livro How Many People Can the Earth Support? ("Quantas pessoas a Terra pode sustentar?", não lançado no Brasil), foram a primeira tentativa de se dar uma resposta quantitativa a uma questão que se tornou hoje bem mais urgente do que era no século 17. No entanto, a maioria das respostas atuais está longe de ser otimista.

De acordo com as estimativas mais recentes dos historiadores, na época de Leeuwenhoek havia apenas cerca de meio bilhão de seres humanos no mundo. Após crescer bem devagar durante milênios, esse número estava começando a ganhar impulso. Um século e meio depois, quando outro cientista comunicou a descoberta dos óvulos humanos, a população mundial tinha dobrado e ultrapassado a marca de 1 bilhão. Um século depois disso, por volta de 1930, ela havia dobrado mais uma vez, agora para 2 bilhões. Desde então a aceleração do crescimento demográfico foi assombrosa. Antes do século 20, nenhum ser humano tinha vivido o suficiente para testemunhar uma duplicação da população mundial, mas hoje há pessoas que a viram triplicar. Em algum momento no fim de 2011, segundo a Divisão de População das Nações Unidas, seremos 7 bilhões de pessoas.

Embora seu ritmo esteja diminuindo, essa explosão demográfica está longe de terminar. As pessoas passaram a viver mais tempo e há tantas mulheres ao redor do mundo em idade de procriar - 1,8 bilhão - que a população global ainda vai continuar crescendo pelo menos durante algumas décadas, mesmo que cada mulher tenha menos filhos que na geração anterior. Até 2050, o total de seres humanos no planeta pode chegar a 10,5 bilhões ou então se estabilizar por volta dos 8 bilhões - a diferença é de cerca de um filho para cada mulher. Os demógrafos da ONU consideram mais provável a estimativa média: eles estão projetando uma população mundial de 9 bilhões antes de 2050 - em 2045. O resultado final dependerá das escolhas feitas pelo casal quando realizar o mais íntimo dos atos humanos - aquele que, em prol da ciência, Leeuwenhoek interrompeu com tanto descaso.

Com a população mundial a aumentar ao ritmo de cerca de 80 milhões de pessoas por ano, é difícil não ficar alarmado. Em toda a Terra, os lençóis freáticos estão cedendo, os solos ficando cada vez mais erodidos, as geleiras derretendo e os estoques de pescado prestes a ser esgotados. Quase 1 bilhão de pessoas passam fome todo o dia. Daqui a algumas décadas, haverá mais 2 bilhões de bocas a ser alimentadas, a maioria em países pobres. E bilhões de outras pessoas lutarão para sair da miséria. Se seguirem pelo caminho percorrido pelas nações desenvolvidas - desmatando florestas, queimando carvão e petróleo, usando fertilizantes e pesticidas com abundância -, vai ser enorme o impacto sobre os recursos naturais do planeta. Como podemos conciliar tudo isso?

Fonte: http://viajeaqui.abril.com.br/national-geographic/edicao-130/populacao-mundial-7-bilhoes-613876.shtml