sábado, 21 de agosto de 2010

bactéria resistente a todo tipo de antibiótico

Thursday, 19 August 2010
Bactéria NDM-1
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1vfSSGaQkx97kDbjCXrVYKqR2s61IV3rwM6jBUDGfIo-z39hBX0sjJb3yxjitD9nA5QtwQmfre36ktU6UyelQm1Wvxbjm-Yhl8hXUAXzyMQRzwJqgpP_KQzGqEr5cxI7SfU6poEnMFZI/s1600/bacterias-1.jpg
Através de um comunicado, a DGS pediu uma vigilância mais efectiva dos hospitais a pacientes que sejam provenientes de países com casos de infecções pela bactéria NDM-1. A bactéria em causa, que é resistente a todos os tipos de antibióticos, foi identificada recentemente em Inglaterra por um estudo realizado por médicos ingleses e publicado na revista científica "The Lancet".

O Director-Geral da Saúde disse que, até ao momento, não foram identificados em Portugal casos de doentes infectados por bactérias resistentes aos antibióticos, no entanto, por haver possibilidade de importação dessas bactérias, o responsável recomenda uma "vigilância activa, principalmente em ambiente hospitalar e em doentes vindos da Índia e de outros países onde já existem casos descritos".

Até ao momento, já foram identificados 44 casos de pacientes infectados pela bactéria NDM-1 na Índia e outros no Bangladesh e no Paquistão.

Alguns pacientes ingleses que possuíam a bactéria e foram identificados no estudo tinham visitado recentemente um desses países.

Fonte: Direcção-Geral da Saúde (DGS)
Publié par jchacim à l'adresse Thursday, August 19, 2010
blog: http://jchacim.blogspot.com/2010/08/bacteria-ndm-1.html

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Consciência política

Caros internautas, na parte superior da página inicial do blog tem um link com o título, saiba em quem votar, lá deixo minha opinião sobre os políticos no Brasil, façam uma leitura do artigo e colaborem com opiniões. Espero interagir com todos, abraços.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Equador receberá US$ 3,6 bi para não explorar petróleo na Amazônia

Governo assina termo onde se compromete a deixar reservas intactas; acordo é o primeiro do tipo no mundo.

04 de agosto de 2010 | 0h 27

O governo do Equador assinou nesta terça-feira um termo de compromisso com as Nações Unidas pelo qual concorda em não explorar reservas de petróleo que ficam dentro de uma área de proteção ambiental na Amazônia para, em troca, receber cerca de US$ 3,6 bilhões de países ricos.

Pelos termos do acordo, as reservas de petróleo que ficam dentro do Parque Nacional de Yasuní, na Amazônia equatoriana, devem ficar intactas por pelo menos uma década.

O montante que será fornecido em troca é cerca de metade do que o país poderia ganhar com a venda do combustível.

De acordo com o governo equatoriano, os campos têm capacidade para produzir 846 milhões de barris de petróleo.

'Histórico'

De acordo com Rebeca Grynspan, representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), que estava presente na assinatura do termo, em Quito, esta é a primeira vez que um país se compromete com um acordo deste tipo.

"A assinatura deste acordo é uma medida audaciosa, vanguardista e histórica. Este é o primeiro país do mundo a fazê-lo, mantendo permanentemente a fonte de carbono embaixo da terra, com um mecanismo efetivo e verificável", disse.

Segundo o governo do Equador, a iniciativa deve evitar que 407 milhões de toneladas de carbono sejam lançadas na atmosfera.

Entre os países que mostraram interesse em contribuir com o fundo que pagará o Equador estariam Alemanha, Holanda, Noruega e Itália.

Reserva

A reserva de Yasuní, onde ficam os campos de petróleo, está entre as regiões com maior biodiversidade do mundo.

Com uma área de 10 mil quilômetros quadrados, a reserva abriga diversas espécies, algumas das quais só ocorrem nesta região. O local também abriga grupos indígenas.

O petróleo é o maior produto de exportação do Equador, mas grupos de defesa do meio ambiente afirmam que a exploração tem causado danos à região amazônica.

A ONU estuda propor acordos parecidos a outros países, entre eles, Guatemala, Vietnã e Nigéria. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.


Tópicos: Internacional, Equador, Pnud, Petróleo, Acordo, Amazonia, Biodiversidade, Vida, Meio ambiente

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,equador-recebera-us-36-bi-para-nao-explorar-petroleo-na-amazonia,590001,0.htm

Conservação da orla marítima

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Ocupação desordenada, poluição e mudanças climáticas são desafios dos gestores das cidades litorâneas
JULIANA VÁSQUEZ

4/8/2010

Promovido pelo Conpam, Encontro dos Prefeitos da Orla do Ceará busca a adesão de práticas de conservação

Fortaleza. Gestores e representantes dos 20 municípios que atualmente ocupam o litoral cearense reuniram-se, durante todo o dia de ontem, no I Encontro de Prefeitos dos Municípios da Orla Marítima do Ceará. Promovido pelo Conselho Estadual de Políticas e Gestão do Meio Ambiente (Conpam), na Capital cearense, o evento foi realizado no Condomínio Espiritual Uirapuru (CEU) e objetiva sensibilizar os prefeitos a aderirem ao Projeto Orla.

A iniciativa busca articular as ações das três esferas do pacto federativo (União, estados e municípios) para planejar e implementar ações que combatam a degradação ambiental e regularizem o uso e ocupação da faixa de praia de forma sustentável.

De acordo com a coordenadora de Políticas Ambientais do Conpam, Maria Dias, até o momento, os municípios de Aquiraz, Beberibe, Fortaleza e Icapuí já aderiram ao Projeto Orla. "Mas já recebemos ofícios de Aracati, Cascavel e Caucaia requerendo a adesão, enquanto outros prefeitos, aqui mesmo no encontro, já manifestaram a intenção de fazer parte do Projeto Orla", explica.

Interessados

O primeiro passo para que as prefeituras interessadas possam fazer parte do Projeto é enviar uma ficha demonstrando interesse na adesão e encaminhá-la ao Comissão Técnica Estadual do Projeto Orla. A comissão avalia o pedido e emite um parecer técnico para o Ministério do Meio Ambiente (MMA), em Brasília, para que este possa referendá-lo.

Também foi discutido no encontro a certificação Praia Limpa, que visa reconhecer e incentivar as cidades a adotarem medidas efetivas de proteção das praias e aplicabilidade dos instrumentos da política do meio ambiente de forma a garantir a proteção, conservação e restauração do patrimônio natural.

"Regularizar o uso e ocupação da faixa de praia envolve projetos complexos e muitas vezes as ações do Estado, dos municípios e do Governo Federal não coincidem. O Ceará tem 572km de litoral, e o que acontece em um local afeta os demais. É importante que haja a adesão dos entes governamentais e daqueles que vivem e trabalham na praia, porque o Projeto Orla contempla uma ação conjunta e integrada", ressalta Tereza Farias, presidente do Conpam.

Alerta

O encontro contou ainda com representantes do Ministério Público Estadual, do Ibama, da Federação da Indústrias do Ceará (Fiec) e da Superintendência do Patrimônio da União no Ceará. A promotora Sheila Pitombeira alertou sobre os riscos decorrentes da falta de atenção a problemas como ocupação desordenada, degradação ambiental e poluição. "Vivemos um período de mudanças climáticas, mas parece que ainda se vive num momento de ficção, em que as pessoas acham que não serão afetadas, que não vai chegar aqui. Falta planejamento".

Também esteve presente a coordenadora estadual do Projeto Orla e representante do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Márcia Oliveira, que ressaltou a importância do projeto na busca de reconhecer o papel de todos no processo.

"O litoral é o ponto mais vulnerável à elevação do nível do mar, que vem ocorrendo por conta das mudanças climáticas no planeta. No Ceará, a orla tem um peso muito importante por conta da economia, pois é uma área estratégica para turismo, usinas eólicas, portos, estaleiros. Isso sem falar dos pescadores e comunidades tradicionais que vivem nesses locais, e que devem ser protegidos. Então é preciso territorializar todas estas questões para que os diferentes atores possam ser contemplados. Uma ação só é efetiva se for executada, e para isso é preciso a cooperação de todos".

Desafios

De acordo com o prefeito de Beberibe, Odivar Facó, que aderiu ao Projeto Orla em 2007, seu Município e Fortaleza foram os únicos que concluíram o planejamento das ações. Ainda assim, colocar o planejamento em prática ainda é um desafio, numa costa com cerca de 52km e muitos interesses.

"Muitas ações já vem sendo implementadas, como a limpeza das praias, a proibição de passagem de veículos em alguns trechos, fiscalização de construções na área. Mas sempre há os conflitos, cada categoria ou setor tem o seu interesse. Por isso acho importante este encontro, para conhecer como outros locais trabalharam estas questões em prol da orla".

Parceria

"Somente com uma ação integrada é possível resolver os problemas do litoral"
Márcia oliveira
Coordenadora nacional do Projeto Orla/ Ministério do Meio Ambiente

"O encontro servirá para adquirir experiência e fortalecer a união de todos"
Odivar Facó
Prefeito de Beberibe

"Tentamos mobilizar para a limpeza das praias, mas ainda não se tornou um hábito"
Ademar Pinto
Prefeito de Barroquinha

"Apesar da vocação turística, não se pode permitir atuar de qualquer forma"
Josimar Moura Aguiar
Prefeito de Trairi

MAIS INFORMAÇÕES
Conselho de Políticas e Gestão do Meio Ambiente (Conpam)
(85) 3101.1234
www.conpam.ce.gov.br

Karoline Viana
Repórter

Fonte: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=825916