sábado, 26 de março de 2011

Neozelandeses saem à frente da comunidade mundial na Hora do Planeta e vão além da hora

Nessa noite, os neozelandeses abriram o "evento de apagar as luzes pelo planeta", que se realiza em todo o mundo. Às 20h30min em seu horário local, eles fizeram o ato simbólico de desligar as luzes durante uma hora para demonstrar que seu compromisso com a proteção do planeta.

A umidade não conseguiu afetar o entusiasmo dos neozelandeses na Hora do Planeta e a população se uniu na hora do evento. Durante a Hora do Planeta, todos comemoraram: as famílias reunidas na cidade de Geraldine participaram de uma caminhada com lanternas, os moradores de Selwyn, reduziram as luzes durante um baile caipira, e os foliões se divertiram nas festas realizadas à luz nos cafés e bares de Napier.

Na capital da Nova Zelândia, a prefeita de Wellington, Celia Wade Brown, desligou as luzes do Observatório Carter para a Hora do Planeta. Em sua fala no evento, o diretor-executivo do WWF-Nova Zelândia, Chris Howe, salientou o poder coletivo do movimento global Hora do Planeta: "como membros de uma comunidade mundial, nossas pequenas ações podem fazer uma grande diferença e criar um futuro onde as pessoas vivam em harmonia com a natureza", afirmou.

Em Auckland, a torre Sky Tower teve suas luzes apagadas. Em Hamilton, os foliões enfrentaram os trovões e os raios para participar das festas sem luzes da Hora do Planeta nos bares e restaurantes. Em Alexandra, as pessoas foram ouvir música à luz de velas no Centennial Park (Parque Centenário).

Quando a Hora do Planeta chegou ao fim na Nova Zelândia, às 21h30min, nas ilhas Fiji chegou a hora de apagar as luzes e, assim, começou o efeito dominó dessa jornada ao redor do mundo. Um número recorde de territórios e países - 134 no total - está a postos para participar da Hora do Planeta, segundo o coordenador mundial dessa iniciativa, a Rede WWF. Este ano, o foco da campanha é o que vai acontecer quando as luzes voltarem.

"Este ano, a mensagem mundial da Hora do Planeta tem como foco inspirar as pessoas a se comprometerem pessoalmente em aumentar o momento da Hora do Planeta e ir além da hora", afirmou o líder da campanha de Mudanças Climáticas do WWF-Nova Zelândia, Lee Barry.

"Ao celebrar a Hora do Planeta, as pessoas assumem o compromisso de adotar ações em sua vida para proteger o nosso mundo - pode ser coisas como usar menos o carro até desligar as luzes quando elas não forem necessárias", acrescentou Lee Barry. "A Hora do Planeta nos mostra que quando nossas pequenas ações individuais para salvar o planeta alcançam uma escala mundial, elas podem fazer um mundaréu de diferença."

Várias promessas para ir além da hora foram feitas pelos neozelandeses - a prefeita de Hamilton, Julie Hardaker, assumiu o compromisso de comprar xícaras recicláveis para café para reduzir o lixo e o Misti NZ de Hamilton prometeu "transformar o quintal num oásis nativo para a vida silvestre".

Por meio do novo Fundo Comunitário Hora do Planeta, a Rede WWF apoiou cinco conselhos e comunidades da Nova Zelândia - Central Otago, Hastings, Selwyn, Tauranga, e Upper Hutt - na realização de eventos para engajar e inspirar as pessoas a adotarem ações coletivas em prol da vida sustentável. A população dessas regiões participaram esta noite e durante o dia inteiro de eventos da Hora do Planeta, entre eles um seminário aberto ao público sobre "Casas saudáveis, Bolsos Felizes" e uma aula na arte de compostagem em Alexandra, entre outras iniciativas para aprender a tornar mais leve o rastro humano no planeta.

"Os neozelandeses são grandes apoiadores da Hora do Planeta e uma grande parte de sua população tem participado do evento nos últimos três anos. É evidente que os Kiwis (como são chamados os neozelandeses) querem ações para enfrentar as mudanças climáticas e estão preparados para adotar iniciativas pessoais para fazer a sua parte", disse Lee Barry. Ela acrescentou que "o WWF tem o compromisso de assegurar que o governo também adote ações vigorosas contra as mudanças climáticas para fazer com que a vida sustentável se torne mais fácil para todos."

Foto: Moradores de Wellington acendem velas para a Hora do Planeta enquanto o evento global se inicia na Nova Zelândia. WWF/Erinn Piller

Fonte: http://horadoplaneta.org.br/leiamais.php?id_noticia=93

quinta-feira, 10 de março de 2011

CNBB lança Campanha da Fraternidade 2011 Publicidade

A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) lançou nesta quarta-feira a Campanha da Fraternidade 2011, que tem como tema "Fraternidade e a vida no Planeta - A criação geme em dores de parto".

Neste ano, a campanha tem como objetivo, segundo a CNBB, "contribuir para a conscientização das comunidades cristãs e pessoas de boa vontade sobre a gravidade do aquecimento global e das mudanças climáticas, e motivá-las a participar dos debates e ações que visam enfrentar o problema e preservar as condições de vida no planeta".

A Campanha da Fraternidade foi criada em 1964 e esta é a quarta vez aborda um tema relacionado à preservação da natureza e do meio ambiente.

Em 1979, foi discutido o tema "Preserve o que é de todos"; em 2004, "Água, fonte de vida"; e, em 2007,"Vida e missão neste chão", falando da Amazônia.

Em mensagem divulgada hoje, o papa Bento 16 manifesta apoio à campanha. Nela, ele afirma que "pensando no lema da referida campanha, 'a criação geme em dores de parto', que faz eco às palavras de São Paulo na sua Carta aos Romanos (8,22), podemos incluir entre os motivos de tais gemidos o dano provocado na criação pelo egoísmo humano".

Segundo o papa, "o primeiro passo para uma reta relação com o mundo que nos circunda é justamente o reconhecimento, da parte do homem, da sua condição de criatura: o homem não é Deus, mas sua imagem; por isso, ele deve procurar tornar-se mais sensível à presença de Deus naquilo que está ao seu redor: em todas as criaturas e, especialmente, na pessoa humana há uma certa epifania de Deus".

"Sem uma clara defesa da vida humana, desde sua concepção até a morte natural; sem uma defesa da família baseada no matrimônio entre um homem e uma mulher; sem uma verdadeira defesa daqueles que são excluídos e marginalizados pela sociedade, sem esquecer, neste contexto, daqueles que perdem tudo, vítimas de desastres naturais, nunca se poderá falar de uma autêntica defesa do meio-ambiente."

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/poder/886360-cnbb-lanca-campanha-da-fraternidade-2011.shtml

quarta-feira, 9 de março de 2011

VASSOURA ECOLÓGICA Fábrica recicla garrafas pet

9/3/2011

Aberta há 15 dias, a fábrica teve investimento de R$ 14 mil e envolve beneficiários do programa Bolsa Família

Crateús. Preservar o meio ambiente e gerar renda. Estas são as finalidades da Fábrica de Vassouras Ecológicas, feitas de garrafas pet, cujo funcionamento iniciou há quinze dias. A ação pode parecer simples, mas representa o início de um vantajoso trabalho para o meio ambiente e para famílias assistidas pelo Programa Bolsa Família. Foram investidos na unidade R$ 14 mil, com recursos oriundos do programa federal, e começou com material suficiente para a produção de cem vassouras.

"Já estamos recebendo mais matéria-prima, como a madeira para o cabo e o suporte da vassoura, que ainda não estamos preparando totalmente aqui, pois o material inicial já transformamos", afirma Wanderley Marques, coordenador de meio ambiente da Secretaria Municipal de Agricultura. A Secretaria realiza o projeto a Secretaria Municipal de Assistência Social.

A meta do projeto é trabalhar com dez pessoas e produzir em média 120 vassouras ecológicas por semana. Por enquanto, seis pessoas, todas beneficiárias do Bolsa Família e maiores de 18 anos - um requisito do Programa - estão atuando na fábrica.

Eles foram capacitados e receberão toda a renda com a venda das vassouras. "A comercialização é responsabilidade nossa e eles já estão trabalhando para atender várias encomendas", informa Marques, ressaltando que contatos estão sendo feitos também com a rede municipal de educação e com a empresa responsável pela limpeza pública, para firmar parcerias e negócios acerca do produto.

Para Francisca Robênia, que está trabalhando na fábrica, cuidar do meio ambiente e aliar renda é gratificante. "Penso no que vou ganhar com a produção e venda, mas o que me veio primeiro ao pensamento foi que reciclar essas garrafas é contribuir com o meio ambiente e também diminuir a dengue, porque são menos garrafas nas ruas acumulando água, impedindo o aparecimento de mais mosquitos", reflete. A nova operária reside no Conjunto Santa Terezinha, bairro Planaltina.

Valter Aurélio também reside no mesmo bairro e há uma semana veio trabalhar na produção de vassouras. Estava desempregado desde o fechamento de uma fábrica de calçados que atuou na cidade, desativada há mais de três anos. Aguarda obtenção de renda com a nova atividade. "Estou gostando e aprendendo a fazer as vassouras. Espero um ganho razoável", afirma.

Produção

Para se transformar em vassoura, a garrafa passa por várias fases. Todo o processo é artesanal, com máquinas e furadeiras. Primeiro a garrafa é lavada. Daí começa o processo de reciclagem, quando a garrafa é desfiletada, ou seja, transformada em fio. Nessa fase sobram a base, o gogó e a tampa, que segundo o coordenador são armazenados e comercializados.

A antiga garrafa, agora transformada em fio, é enrolada em um bastidor de madeira. A segunda fase do processo consta de aquecimento do fio no forno, para que o fio ganhe maior resistência. Daí os fios são separados em blocos e, por último, colocados no suporte de madeira e cabo, que foram anteriormente preparados nas furadeiras.

Troca por muda

As vassouras ecológicas são sendo fabricadas em dois tamanhos, 24cm e 40cm, e comercializadas a R$ 4,00 e R$ 6,00, respectivamente. Para vendas em grande quantidade, esses valores podem ser reduzidos. Informa, também, que a população pode colaborar com a doação de garrafas pet, principal matéria-prima das vassouras. Para isso, basta manter contato com a Secretaria Municipal de Agricultura. Quem doar acima de dez garrafas recebe uma muda de planta.

MAIS INFORMAÇÕES

Secretaria de Agricultura de Crateús: (88) 3691.2127 / 9244.1230
Fábrica de Vassouras fica no Centro de Treinamento Dom Antônio Fragoso

SILVANIA CLAUDINO
REPÓRTER
Postado dia 09/03/2011 pelo Prof. Clairton Freitas

terça-feira, 8 de março de 2011

Homem pode ser causa de extinção em massa

Nos próximos séculos, ameaça se consumar a sexta extinção em massa da história da Terra.

A raça humana pode ser causa da sexta onda de extinções em massa na Terra, de acordo com um estudo divulgado nesta pela revista Nature.

Ao longo dos últimos 540 milhões de anos, cinco extinções em massa de espécies foram causadas por fenômenos naturais.

As novas ameaças, entretanto, são fruto da ação humana: a redução dos habitats, a caça e pesca excessivas, a disseminação de germes e vírus, a introdução de espécies e as mudanças climáticas provocadas pela emissão de gases causadores do efeito estufa.

Evidências coletadas em fósseis sugerem que, nas cinco grandes extinções anteriores, 75% de todas as espécies animais simplesmente desapareceram.

Paleobiólogos da Universidade da Califórnia estudaram a situação da biodiversidade nos dias de hoje, utilizando como barômetro as espécies de mamíferos.

Até a grande expansão da humanidade, há cerca de 500 anos, a extinção de mamíferos era muito rara: em média, apenas duas espécies pereciam a cada milhão de anos.

Nos últimos cinco séculos, entretanto, pelo menos 80 das 5.570 espécies conhecidas de mamíferos foram extintas, um claro sinal de alarme para os riscos à biodiversidade.

“Parece que os níveis modernos de extinção se assemelham ao patamar registrado pelas extinções em massa, mesmo depois do nível mínimo para definir uma extinção em massa ter sido ampliado”, disse o pesquisador Anthony Barnosky.

O cenário torna-se ainda mais assustador com a quantidade de mamíferos incluídos nas categorias “risco crítico” e “ameaça” da Lista Vermelha da biodiversidade, atualizada pela União Internacional pela Preservação da Natureza.

Na hipótese de todas estas espécies terminarem extintas sem que a redução da biodiversidade seja combatida, “a sexta extinção em massa pode chegar dentro de pouco tempo, daqui a entre três e 22 séculos”, afirmou Barnosky. (das agências de notícia)



Quando

ENTENDA A NOTÍCIA

Comparada às outras cinco grandes, esta seria a mais rápida extinção em massa já documentada. Quatro destas ondas de extinção ocorreram num lapso estimado de centenas de milhares e até milhões de anos.
Postado no dia 08/02/2011 pelo Prof. Clairton Freitas.

Fonte:http://www.opovo.com.br/app/opovo/mundo/2011/03/05/noticamundojornal,2110312/homem-pode-ser-causa-de-extincao-em-massa.shtml